terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O que há de errado com a imprensa local?

Não sei se vocês leitores já pararam para pensar, mas existe uma parte da imprensa que só ataca a prefeita e a outra que só a defende. Isso poderia ser considerado normal, questões de publicidade, porém, o erro está em quem te passa à informação. Estou falando de jornalistas formados; registrados e futuros seguidores da profissão.

Durante as eleições de 2008 foi possível detectar o racha que existe nos veículos de comunicação em Lavras, no qual uma emissora de rádio defendeu até a última página dois candidatos a Prefeitura Municipal, para no final dizer que fica com o candidato X, por questões políticas. Essa mesma emissora atacava dia e noite a prefeita reeleita, com ou sem provas, pois várias denúncias não se concretizaram de fato, mas o que importava era tirá-la do poder.

Por coincidência e obra do acaso, várias obras foram finalizadas pela prefeitura no último ano do mandato 2005/2008. A outra parte da mídia fez um estardalhaço, como se ninguém soube-se que isso viria acontecer, ainda mais em época de eleição.

Já a outra parte da mídia, considerada oposição, só colocava defeitos nas obras da prefeitura, parecia que todas as obras iam cair por terra e matar vários inocentes.

Quem dera se o problema fosse só esse. Algo ainda pior está ocorrendo na classe dos jornalistas, digo na formação de futuros profissionais, no qual ainda não existe uma classificação para eles. Entendeu o que eu quis dizer? Ainda não? Pois bem, vou explicar.

Existem estudantes de jornalismo que estão com medo dos políticos. Não estou generalizando todos, mas uma boa parte. Isso não é culpa da faculdade, e sim de alguns jornalistas formados. Político dá emprego? Sim, em compensação não poderá mais criticá-lo, pois vai ficar devendo gratidão a ele.

Aqui em Lavras, temos um jornalista que ficou taxado como sensacionalista, por só criticar a prefeita. Esses dias parei e fiquei pensando, e os que só elogiam a prefeita, também não são sensacionalistas?

Uma das regras básicas para se tornar um bom jornalista é não manter relações de amizade com políticos e fontes de informação. Muitos profissionais violaram essa regra e hoje, a imprensa em sua maioria, exerce um jornalismo amador.

Porém, no final deste pequeno texto, chega-se a uma conclusão. Tanto a imprensa de oposição como a situação não ouve os dois lados, apenas um, pois a verdade está em segundo plano.

O bom jornalista não é aquele que elogia ou critica a prefeita e os vereadores, mas sim aquele que tem compromisso com a verdade dos fatos.

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