Você, estudante universitário que acabo de entrar na faculdade, não precisa tomar o trote para se inserir entre os veteranos. Essa prática, se aplicada de forma que desmoralize a moral e exponha a pessoa de forma vexatória, é crime.
Historicamente, o trote surgiu durante a Idade Média nas grandes universidades da Europa, onde os calouros não se misturavam com os veteranos. O trote violento começou a ser aplicado no século XIV, como forma de domesticar os novos alunos. No Brasil, essa prática foi trazida pela elite brasileira, que estudava em Portugal.
Psicologicamente, o trote violento é uma maneira dos veteranos mostrar para os calouros a quem eles devem obedecer. Na maioria dos casos, se o aluno novato se recusa a tomar o trote, ele é excluído pelos veteranos; passa a ser perseguido; e pode até mesmo ser agredido todos os dias, enquanto não deixar a faculdade. Todo calouro é chamado de bicho ou bixete, caso seja mulher.
O primeiro caso de morte por causa do trote que ocorreu no Brasil aconteceu na Faculdade de Direito de Olinda, cidade que fica próxima de Recife, em Pernambuco, no ano de 1831. A vítima foi uma caloura.
A palavra trote possui o seguinte significado: “Andamento natural das cavalgaduras, mais ligeiro que o passo e menos rápido que o galope; vaia; brincadeira dos veteranos das escolas para com os calouros; zombaria; brincadeira feita pelo telefone, por pessoa que finge ser outra”.
Na Universidade Federal de Lavras (Ufla) o trote violento é proibido, tanto dentro do campus como fora dele. As denuncias podem ser feitas por escrito e encaminhadas para a Pró-Reitoria de Graduação (PRG); pelo telefone: 3829-1154; ou pelos ramais internos: 1154 e 333*.
2 comentários:
Super maneiro seu blog
SINCERAMENTE GOSTEI DO SEU BLOG MANO...
ÓTIMO TRABALHO...
SÓ RETRIBUINDO A VISITA COMO O PROMETIDO.
UM ABRAÇO!
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